Com o inferno na cabeça
E a terra dançando nas mãos
Ela anda sem pressa
Pela estrada sem direção
Nos pés tem as flores
Colhidas pelo caminho
Perpassando um ritmo leve
Por estes lábios cor de vinho
Acorda a terra e deixa que a siga
O aviso dado
Sem dada a importância,
Silencioso fica
A cor que não é mero capricho visual
Tão brilhante
É um chamado >Venha!!<
Gritante
(Afinal, o que mais uma menina quer
Que um lobo solteiro?)
O perigo se aproxima
E ela ignora ao vê-lo
Dissimulada e cínica
Quem lhe ensinou este truque soberbo?
Mas talvez astuto demais
Até para ela
As garras agarram
E a levam com elas
Nos olhos o medo, puro desespero
Não se esperava por isto!
Este não é o caminho!
>Tarde demais, querida chapeuzinho...<