sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
sexta-feira, 24 de maio de 2013
terapia do descaso
não sei o nome mas sei que me quer afastada. como se minha respiração agora fosse densa e eu precisasse de ar - muito mais do que antes. a distância de alguns dias não é suficiente, não quando o que preciso é não olhar e não ser olhada.
isso me constringe a uma fuga despreparada, da qual sei que não sou capaz. necessidade e covardia me jogam de lado a outro, num jogo sujo.
por muito tempo, eu pertenci ao silêncio. há silêncios que não exigem som para se quebrar. meu silêncio é de lugares a serem explorados e a viagem só comporta um.
eu sou assim. muito possessiva com meu silêncio espaçoso e muito vaidosa do espírito.
(se eu fingir não ver, talvez consiga fazer com que desapareça. se tentar todos os dias, talvez dê certo.)
mas eu terei medo. e será meu também. preciso dos meus silêncios, dos meus mistérios, dos meus tropeços, dos meus gritos. preciso da minha exploração individual.
e preciso sozinha.
isso me constringe a uma fuga despreparada, da qual sei que não sou capaz. necessidade e covardia me jogam de lado a outro, num jogo sujo.
por muito tempo, eu pertenci ao silêncio. há silêncios que não exigem som para se quebrar. meu silêncio é de lugares a serem explorados e a viagem só comporta um.
eu sou assim. muito possessiva com meu silêncio espaçoso e muito vaidosa do espírito.
(se eu fingir não ver, talvez consiga fazer com que desapareça. se tentar todos os dias, talvez dê certo.)
mas eu terei medo. e será meu também. preciso dos meus silêncios, dos meus mistérios, dos meus tropeços, dos meus gritos. preciso da minha exploração individual.
e preciso sozinha.
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