domingo, 24 de janeiro de 2010

Dialética de Bolso





Se amanhã eu acordar e não simpatizar com o que vir além do meu reflexo, eu mudo.
E mudo porque sou dona de mim.
Posso ser condicionada por horários e regras, mas ainda possuo algo que me faz rainha de uma consciência. Eu possuo as minhas vontades. 
E com elas, sem elas, por elas, eu sou.
Não demoro a entendê-las, apenas preciso de um tempo para me entender com elas.
Os outros é que decidiram mistificá-las e, assim, pintar-me como um enigma.
Mas eu escolho as minhas cores e quero ser uma aquerela viva.
Não quero ser traços, contornos e sombreados, porque isso é para artistas.
Quero ser apenas as minhas vontades e com elas, por elas, sem elas, mudar.
Mudar sempre que me sentir intrusa em minha pele ou quando o espelho estiver embaçado.
Mudar porque de inconsistência em inconsistência se faz um ciclo perfeito.
Mas eu não quero ser perfeita.
Então eu mudo. 


2 comentários:

Byers disse...

Oie Deborah! tudo bom flor?

Anjo, obrigado pelo e-mail de retorno! E pelo carinho, é muito importante para nós, continuarmos com a revista este retorno de quem Lê.

=D gostei mais dos seus poemas curtos sem separação de estrofes.

O Reversal Terçã.

Fala de saudades, de melancolia, de certezas frias, um pouco de desdenho talvez, ;D ideal para a sunshine de outono!

Fica ai então o meu pedido para publicá-lo na próxima edição! Conto contigo!

bjo =*

C. / Gina disse...

Nem sei se eu devia estar respondendo por aqui, mas vai lá....

Claro que pode publicá-lo na próxima edição! =D
Me sinto honrada =]

E eu que agradeço pela oportunidade de fazer parte de um projeto tão bonito quanto a Sunshine ^^

bjo